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RIO 2016

Base Aérea de Santa Cruz apoia unidades que farão defesa aérea na Olimpíada

Publicado: 2016-08-03 15:50:00
Doze esquadrões foram deslocados para atuar a partir do Rio de Janeiro

A defesa aérea durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 é uma das funções da Força Aérea Brasileira. Para atender ao planejamento do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), 12 esquadrões de aeronaves de caça, transporte e reconhecimento foram deslocados de diversas regiões do País para operar a partir da Base Aérea de Santa Cruz (BASC), na zona oeste do Rio de Janeiro (RJ).

“Por se tratar de uma Base com uma pista exclusivamente militar, a utilização dessas aeronaves na defesa, incluindo seus armamentos como bombas e mísseis, pode ser feita sem impacto para a população e para a aviação civil”, explica o Comandante da BASC, Coronel Aviador Carlos Roberto Ronconi Junior.

Apoio - O Subcomandante, Tenente-Coronel Aviador Bruno Pedra, ressalta que o apoio às unidades desdobradas é parte da missão da Base, mas o período da Olimpíada tem peculiaridades. “Diferente de outras manobras, exige que os militares permaneçam aqui por um tempo prolongado, inclusive desde muito antes do início dos Jogos para os preparativos e treinamentos”, diz. Por isso, a atenção do Comando foi intensificada em relação às necessidades de alimentação e repouso.

Muitos militares ficam de sobreaviso, podendo ser acionados a qualquer momento ou cumprem missões em horários diferenciados. Por isso, barracas climatizadas com áreas de estar e camas foram disponibilizadas para repouso na área operacional. A BASC conta com três hotéis e capacidade para alojar 300 pessoas.“Estamos fornecendo, inclusive, pratos congelados para que todos tenham possibilidade de se alimentar de maneira adequada independente do horário que precisam cumprir”, descreve o Subcomandante.

Na parte de infraestrutura, foram garantidas redundâncias em áreas essenciais da infraestrutura, como rede elétrica e balizamento de pista de pouso e decolagem.

Infantaria – O Batalhão de Infantaria da BASC dispõe de equipes preparadas para atuar em caso de alguma aeronave suspeita ser interceptada e obrigada a pousar. Os militares foram treinados para realizar procedimentos como abordagem e revista de pilotos e passageiros, que fazem parte das Medidas de Controle de Solo (MCS).

Cada equipe precisa ter pelo menos uma integrante feminina para realizar a revista no caso de haver mulheres na

aeronave. A Sargento Camila Santos de Lima é formada na especialidade de Bombeiro Aeronáutico, mas passou pelo treinamento para integrar o grupo que vai realizar MCS durante a Olimpíada. “É uma atividade bem diferente da minha formação. Exige muito treinamento, preparo para realizar os procedimentos e destreza com o armamento”, conta a sargento. Além dela, outras duas militares da BASC foram selecionadas para integrar o grupo.

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